FILIPE BATISTA . PSIQUIATRIA
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USO INDEVIDO DE

​ pSICOestimUlantes







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É crescente o número de pessoas que procuram os consultórios psiquiátricos em busca da prescrição de psicoestimulantes, principalmente o metilfenidato, mais conhecido por um de seus nomes comerciais Ritalina. Esta realidade vista nos consultórios médicos é compatível com os índices crescentes de consumo dessas substâncias no mundo e também no Brasil, que ocupa atualmente o segundo lugar no ranking mundial de prescrição do metilfenidato.

Os psicoestimulantes são mediações indicadas principalmente para pacientes com deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sendo também usadas em outras condições médicas específicas.

O aumento do seu consumo pode ser explicado em parte pelo crescimento do número de diagnósticos de TDAH, mas também pelo incremento do uso indevido dessas substâncias. Neste ponto, destacam-se o uso recreativo em festas e baladas, as intenções dos usurários nos efeitos secundários dos medicamentos - tal como emagrecimento e privação do sono - e ainda o consumo como um gadget, quando são usados como "smart drugs" na intenção de melhorar a performance laboral e estudantil. A "intensificação cognitiva", como é chamada, tem sido questionada do ponto de vista ético, sendo considerada por alguns como uma espécie de doping cerebral. O abuso e a dependência também podem ocorrer, produzindo sensação de bem estar e prazer, o chamado "high".

​Os psicoestimulantes provocam ainda efeitos colaterais diversos. O seu uso, portanto, deve ser reservado estritamente aos casos criteriosamente indicados e sob acompanhamento médico especializado.
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